e-mail

enderezo electrónico identidadetradizon@yahoo.es





miércoles, 11 de agosto de 2010

A IDENTIDADE EUROPEIA, por Enric Ravello


A IDENTIDADE EUROPÉIA, por Enric Ravello

A identidade européia nom nasce em Grecia. A identidade europeia nom debe comprender-se como o resultado final de vários e heterogéneos elementos que lhe vam dando forma ao longo do processo histórico. A identidade européia nom é a suma do pasado greco-latino por um lado, céltico-germánico por outro e o cristão que na Europa medieval podaríamos chamar euro-catolicismo…A identidade europeia é anterior e pre-existente a todas estas realidades, sendo à sua vez a que da forma ao mundo greco-latino, ao pasado céltico-germánico-eslavo, -meras adaptaçons históricas num espaço geográfico concreto e sobre umhas condiçons determinadas do espírito de Europa-, e a que converte o judeu-cristianismo em umha elevada forma religiosa qual foi a Cristandade medieval, mistura de elementos cristáns e pagáns que durante moitos séculos foi a referência espiritoal dos europeus, e que agora pode deixar de sê-lo toda vez que as instituiçons das diferentes confissons cristãs estam claramente decididas a eliminar os elementos propriamente europeus e a converter ao cristianismo em uma religiom igualitária e universalista fiel somente à mentalidade dos povos do deserto nos que tivo a sua primeira origem.
A identidade européia nom se “forma”. A identidade européia “nasce” na alvorada da pré-história, quase ao mesmo tempo no que o homem, tal e como hoje conhecemo-lo, aparecem na superfície do nosso planeta. Os europeus somos já reconhecíveis como algo diferenciado desde fai vários milênios. As culturas nord-europeias de Ertebolle e Ellerbeck sinalam o nascimento do que os historiadores chamam mundo indo-europeu que se reconhece por umha linguagem comum, um tipo humano comum, a existência de um lugar primigeneo concreto e sobre tudo e desde um primeiro intre, um determinado sistema de valores e umha precisa visom do mundo: língua, povo e Cosmo-visom que se expandem por toda Europa conformando e dando origem a todo o que hoje englobamos no conceito de Europa. “Ademais da importância da emigraçom indo-européia reforça-se polo feito de constituir da nova raça um povo com grandes dotes físicos e espirituais, bem contrastados nos impérios e culturas que alcançaram na Antigüidade e que lograram o seu ponto álgido nas civilizaçons grega, romana e medo-persa”.

A Cosmo-visom dos nossos antergos indo-europeus compreendia todos os aspectos da realidade: desde o social até o metafísico, desde a política até a filosofia, determinando toda a actuaçom do “homem europeu” ao longo da aventura da Historia. Também o nosso actual sistema de pensamento, em grande parte regida polo que C.G.Jung definiu como arquétipos coletivos.

Para os indo-europeus, passados e presentes, a célula básica da sociedade é a família patrilineal , tanto no sentido descendente como ascendente; sendo antigamente por acima dela uma gentilidade mais ampla que indicava um antepassado comum (as gens latinas ou os clans célticos). O seu sistema de governo é o de umha assembléia de guerreiros com poder de decisom, muito longe de sistemas tirânicos e despóticos de raizame oriental, exemplos claros temo-los no senado romano ou nas cortes medievais. No térreo religioso está-se nas antípodas de qualquer conceiçom universalista e igualitária, e consideram-se as diferenças entre os homens algo mais que um acidente conjuntural, um reflexo da ordem do Cosmos, dividindo a sociedade em três categorias à que cada individuo pertence segundo a sua natureza interna; repetindo-se este esquema religioso e social em toda a época pagana e também na Idade Meia católica, que mantêm ainda a mesma divisão social entre: oratores, pugnatores y laboratores.

A mulher, ainda dentro de umha sociedade patriarcal, ficava em uma muito alta consideraçom. Em oposiçom ao conceito da condiçom feminina que tinham e têm as civilizaçons do deserto, nas que é assimilada à conceiçom de objeto sexual e pecado, obrigada a prostituir-se pelo menos umha vez na sua vida, ou se lhe oculta o seu rosto com um veio, desde a Antiguidade indo-européia é considerada e honrada e ao pai lhe corresponde a administraçom do fogar. Conseqüência disto é a diferença da realidade que ainda vivem hoje as mulheres européias e as do resto do mundo.

No térreo pessoal os reconhecimentos do valor e do espírito heróico ficavam por acima de qualquer outra consideraçom, assim como a fidelidade aos que estavam por acima deles e aos que livremente lha tinham prometido, no mundo latino e medieval da lugar ao conceito de FIDES. Em geral um gosto polo sóbrio, o direto e o cumprimento do dever como jeito de auto-realizaçom caracterizou a todo o mundo indo-europeu. “Nada em excesso”, “Conhece-te a ti próprio”, “Converte-te no que és”, eram as frases que apareciam na entrada de alguns templos gregos, e que, no seu completo significado, fecha em si uma elevadíssima conceiçom do mundo. A nossa conceiçom do mundo.

No hay comentarios:

Publicar un comentario